As revoluções da China

segunda-feira, 18 de agosto de 2008



Mao, principal líder da Revolução Chinesa


Com cerca de 400 milhões de habitantes, a China do final do século XIX era um país submetido aos interesses das principais potências imperialistas. Essa sujeição era tão intensa que, nas praças públicas das cidades chinesas, os ocidentais davam-se direito de fincar cartazes onde se lia: “É proibida a entrada de cães e de chineses no jardim”.

Para exercer sua dominação, as nações imperialistas contavam com o apoio de uma propaganda massiva e a conivência dos imperadores chineses da dinastia Manchu, que dominavam o país desde o século XVII.

Esse contexto marcado por privilégios e humilhações levou inúmeros chineses a organizaram atos de rebeldia. Em 1900, por exemplo, os Boxers, membros de uma sociedade secreta que praticava o boxe sagrado, iniciaram uma revolta nacional contra os estrangeiros, mas acabaram massacrados pelos exércitos das potências ocidentais que haviam se unido contra eles. Os Boxers foram vencidos. A semente, porém, estava lançada.

Aos poucos, as camadas populares foram se engajando na luta pela democracia. Finalmente, em 1911, o antigo império chinês desabou. A revolta que pôs fim à monarquia chinesa foi liderada por Sun Yat-sen, nomeado então presidente da República recém-proclamada. Sun Yat-sen, junto com seus seguidores, fundou o Kuomintag, Partido Nacional do Povo.

A República chinesa, no entanto, não conseguiu fazer frente às potências estrangeiras e nem aos chefes militares locais, chamados “os senhores da guerra”. Eles possuíam enorme poder nas províncias e controlavam, juntamente com outros grandes proprietários de terra, cerca de 88% das áreas produtivas.

Em 1921, com a disposição de organizar os operários, os artesãos e os 30 milhões de collies existentes no país, foi criado o Partido Comunista Chinês (PCC). Seus principais fundadores foram o intelectual Chen-Tu-xiu, o educador Peng-Pai e o ativista político Mao Tse-tung. A princípio, esse partido aliou-se ao Partido Nacional do Povo. Essa aliança, porém, durou pouco.

Em 1927, o general Chiang Kai-shec assumiu o comando das tropas do Partido Nacional do Povo, disposto a submter os chefes militares locais e impor-se ao país todo. Durante as lutas que então se travaram, Chiang Kai-shec voltou-se também contra os comunistas, ordenando que os massacrassem. A partir daí, a união entre os nacionalistas e os comunistas cedeu lugar a uma guerra entre eles.

Um dos episódios marcantes dessa guerra foi a Longa Marcha, uma caminhada de 10 mil quilômetros que o principal líder comunista, Mao Tse-tung, empreendeu com mais de 100 mil pessoas em direção ao noroeste do país com o objetivo de escapar ao cerco inimigo. Durante a caminhada, muitas pessoas morreram, outras ficaram pelo caminho organizando os camponeses, que haviam se transformado na principal base de apoio dos comunistas. Apenas 9 mil chegaram ao destino final, a província de Shensi, onde se ergueu o quartel-general das tropas maoístas.

A prolongada guerra entre nacionalistas e comunistas foi interrompida apenas duas vezes. A primeira, em 1937, quando se uniram para lutar contra o Japão que havia invadido a Manchúria, no norte do país. A segunda, durante a Segunda Guerra Mundial, para enfrentar as forças nazi-fascistas.

Com o final da Segunda Guerra, os japoneses foram expulsos do território chinês e as tropas de Chiang Kai-shec, com o apoio bélico dos Estados Unidos, lançaram uma ofensiva contra os “vermelhos” de Mao Tse-tung, reiniciando, então, o conflito armado.

Mesmo sem a ajuda da maior potência comunista, a União Soviética, dirigida na época por Stálin, as forças de Mao conseguiram a vitória. Em 1º de outubro de 1949, conquistaram o poder e proclamaram a República Popular da China. Chiang Kai-shec e o que restava de seu governo refugiaram-se na ilha de Formosa (Taiwan), onde instalaram a China Nacionalista.








Integrantes 3ºD:
Ana raquel renno n° 3
Hanna Isabelle marques n°15


Bibliografia:
www.desciclopédia.com
http://educacao.uol.com.br/historia/china-comunista-1.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Comunista_da_China

China Comunista x China Nacionalista

Criados na China dois movimentos: o nacionalista, liderado por Sun Yat-sen e o comunista, liderado por Mao Tse-tung. Movimentos criados, partidos fundados; e em 1930 uma guerra civil declarada. Em 1937, os japoneses que já haviam invadido um território chinês, declararam guerra total à China; ocorre então, um apaziguamento entre nacionalistas e comunistas, que se empenharam na derrota japonesa. O exército da Libertação Popular venceu. A República da China Popular foi proclamada sob controle comunista e os nacionalistas por sua vez, refugiaram-se na Ilha Formosa e ali fundaram a República Nacionalista da China.



A China Comunista é administrada por um governo autoritário, com restrições rigorosas, principalmente, sobre a imprensa. Seu chefe supremo é o Presidente Hu Jintão. A China é alvo de críticas de ONG´s, por causa das graves violações dos direitos humanos como tortura, prisões sem julgamentos, entre outros.
O governo com o objetivo de estabilizar o crescimento populacional, mantém um rígido planejamento familiar, “uma criança por família”. A economia chinesa tem um alto nível de crescimento devido à exportação. Apesar do progresso, ainda existem grandes obstáculos para seu crescimento a longo prazo, um dos motivos seria a diferença do desenvolvimento econômico entre as áreas costeiras e seu interior, o que se tornou intenso com a libertação do mercado, pois, os investidores preferem as áreas de melhor infra-estrutura e mão-de-obra qualificada.




A República da China, conhecida como Taiwan, possuí uma política controversa. Chen Shu-bian comandou Taiwan, e afirmava que o mesmo era um estado independente e soberano. Existem em Taiwan dois movimentos: um que pretende a criação da República de Taiwan e um que é favorável à unificação a China.
O atual Presidente de Taiwan, Ma Ying-jiou, mostra-se aberto a diálogo com a China Comunista. A questão da independência, Ma Ying-jiou diz que esse problema não deverá ser resolvido no período de sua vida, mas exigiu a criação de um sistema diplomático, onde os dois lados reconheceriam suas existências. O governo Bush pressiona Pequim para que trabalhe juntamente com Ma Ying, a situação é complicada, pois, Washington reconhece “uma única China“, mas vende armamento para Taiwan, que é seu maior defensor militar. Com uma economia capitalista, Taiwan tem um alto crescimento de exportação; seu mercado de prostituição é um fator muito influente na economia paralela.
Taiwan faz parte do tratado internacional “Ásia-Pacific Economic Cooperation” (APEC), que é um bloco econômico com o objetivo de transformar o Pacífico numa área de livre comércio, que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.

Durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas Pequim 2008, a delegação de Taiwan foi bastante aplaudida no Ninho do Pássaro. Os atletas taiwaneses insistem em dizer que as Olimpíadas se limitam aos esportes e não envolvem política, temendo que Pequim possa arruinar os jogos ao tentar fundir o esporte e a política. Os taiwaneses também dizem saber da superioridade da China, mas esperaram conquistar medalhas de ouro, esperando que as pessoas queiram saber mais sobre Taiwan.

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Alunas 3º D

•Ana Paula de Moura
•Débora Silva
•Emily Sacchetto
•Izabela de Paula
•Lais Paulon
•Mariana Assunção
•Rebeca Senra
•Victória Cardoso


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Referência Bibliográfica

•http://www.wikipédia.com/

•http://www.comunismo.com.br/china.html

•Livro: Geografia - ensino médio - volume único
João Carlos Moreira - Eustáquio de Sene
Unidade 4 - Industrialização e geopolítica
Capítulo 8 - China "a economia socialista de mercado" pág.333

Economia planificada,Comunas populares e o Controle do governo

domingo, 17 de agosto de 2008

Mao Tse-tung foi quem implantou a Economia Planificada




Economia Planificada

Também denominada “economia centralizada” ou”economia centralmente planejada”,representa um sistema econômico onde a produção é prévia e racionalmente planejada por especialistas,no qual os meios de produção são propriedades do estado e uma autoridade central controla todas as metas de produção do país assim como a distribuição de matérias primas para o meio produtivo. “Na economia planificada não existe a anarquia de produção”,uma forma desorganizada que muitas vezes ocorre nas economias de mercado não planejada. A princípio muitos países socialistas defendem a utilização da economia planejada como forma de controle pelo governo e distribuição correta de verbas para todos os setores do país.
Nas economias planificadas o poder central que controla as metas e recursos necessários para as empresas, assim como os investimentos para a sociedade. Nas empresas existentes cujo principal objetivo seria o lucro, acontecem o contrário, a importância é equivalente ao progresso do país sem que haja preocupação com a sua eficiência e o risco de falência como se vê nas grandes empresas capitalistas.

A Economia Planificada na China

A China é desde 1911 uma república.Sua população esteve submetida aos interesses das potências imperialistas e as inúmeras humilhações, fizeram com que o povo chinês se mobilizasse e aos poucos conquistassem a democracia. Em 1927 Chiang Kai-shek comandou a Expedição do Norte, que tinha como objetivo unificar a China contra os chamados senhores da guerra, que dominavam algumas regiões do país. Saiu vitorioso em 1928 como o líder da República da China e o país passou a ser controlado por um único poder, o Kuomintang.
Em 1949 o partido comunista de Mao Tse-tung vence o Kuomintang na guerra civil ,e em 1º de outubro de 1949, os comunistas proclamam a República Popular da China, com Mão Tse-tung como dirigente supremo. Chiang Kai-shek foge para Formosa ( Taiwan), onde se instala a República da China.
A China Continental é reorganizada nos moldes comunistas, por meio de uma economia planificada, com a coletivização das terras e o controle estatal da economia . sendo assim a principio , seguiu o modelo soviético utilizando como base o socialismo, porém com a economia voltada para a agricultura do país.Em síntese, na economia planificada da China os meios de produção eram propriedade do Estado e a atividade econômica era controlada por Mao Tse-tung, autoridade central que estabelecia metas de produção e distribuía de maneira coerente as matérias-primas para as unidades de produção .
Durante esse período de economia planificada na China, o poder central também ficava encarregado de decidir a respeito dos investimentos a serem realizados pela sociedade, a distribuição dos recursos necessários a produção, consumo e as metas a serem atingidas pelas empresas.
Em 1958 a China rompe com a URSS e é importante destacar, que, ao mesmo passo que a China planificou sua economia, também passou a coletivizar suas terras criando comunas populares ( fazendas coletivas), isso é tratavam de unidades produtivas rurais autônomas, que, deveriam se responsabilizar pelo abastecimento do país, produzindo inclusive suas próprias ferramentas.
Diante de todos esses processos e objetivando alavancar o processo industrial na China, Mao Tse-tung lançou planos econômicos visando implantar um parque industrial diversificado.
Em 1961, deu-se o fim para essa tentativa de atingir o mercado industrial que padecia devido a baixa produtividade, baixa qualidade, concentração de capitais no setor armamentista e burocratização.
Entretanto até 1975, existia uma preocupação com a moralização da sociedade, envolvendo toda a população.
E finalmente em 1976 , com a morte de Mão Tse-tung deu-se início a uma fase de mudanças, quando assumiu o poder Deng Chiao-ping, líder do partido comunista.




Deng Xiaoping deu seqüência de maneira inteligente a economia planificada



Comunas Populares



Integrantes 3ºD:
Guilherme Taranto
Mateus Felipe Nunes
Nathália Cristina
Stéphanie de Oliveira
Tácia Rodrigues


Bibliografia:
http://www.wikipédia.com/
Enciclopédia Delta Universal
http://www.educaterra.com/
www.desciclopédia.com

O modelo Político-Econômico Implantado na China

sábado, 16 de agosto de 2008

No final do século XIX, a china imperialista já estava decadente, foi então após uma revolução em 1911, pôs fim ao império passando por conflitos.
Em um período 1911 a 1949, que se deu início a China Comunista.
Em Outubro de 1949, apôs o termino da Guerra Civil, foi proclamado a República Popular da China, onde o país foi unificado, sobre o comando dos Comunistas dirigido pelo secretário-geral do PCC, Mao Tré-Tung, que por sua vez por falta de opção, seguiu o modelo político-econômico da antiga União Soviética, onde economicamente como resultado da coletivizações das terras implantou-se o modo gradativos as comunas populares, que seguiam igualmente o modelo das fazendas coletivas da União Soviética, onde o estado começou a controlar também, todas as fábricas e recursos naturais.É importante lembrar que a Revolução Chinesa, de modo diverso da Rússia, foi essencialmente camponesa.
Assim, somente após a Revolução é que a China reiniciou seu conturbado processo de industrialização.
Após a morte de Mao Tré-Tung, em 1976, marcou o começo de significativas mudanças no Partido Comunista Chinês.

Depois de décadas de estagnação econômica em relação do crescimento econômico dos países vizinhos, sob o comando de Deing Kiaoping, em 1998 deu início ao processo de reforma econômica rural e urbana concomitantemente com abertura da econômica para o exterior.

Com o novo comando, com difícil missão de tirar do caos a China iniciou um novo período de desenvolvimento onde prevaleceu a tese de ''tomar a construção econômica como elo fundamental a persistir nos quatro princípios fundamentais na reforma, e na abertura para o exterior’’.
Os resultados da política econômica dos anos anteriores, a China despontou no cenário econômico como o país que mais cresce no mundo.





Em 2002 alcançou a sexta posição entre os maiores Pibs do mundo e a quinta entre os países exportadores.
A liberação econômica e o baixíssimo custo de uma mão- de - obra disciplinada e qualificada a China pode ser igualar ou esta no mesmo patamar dos Tigres Asiáticos.
Como todo o desenvolvimento e progresso sempre têm os dois lados da moeda, as cidades crescem desgovernadamente.

O fluxo migratório é tão grande que o exercito teve que impedir os migrantes das aldeias rurais pobres.
Ainda é problemático na China a conciliação entre crescente abertura economia controlada pelo o estado, com o regime político fechado.Só com o passar dos anos às contradições da economia Socialista de mercado serão resolvidas.

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Alunos 3ºD

  • Ana Paula Silva
  • Ariana Pâmela
  • Davidson Almeida
  • Kilcy Lorraine
  • Lucas Gomes
  • Luíz Henrique
  • Marcela Lopes
  • Paulo Henrique
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Fontes de pesquisa:

  • Geografia:volume único

João Carlos Moreira, Eustáquio de Sene.

São Paulo:Scipione, 2005

Ensino Médio,Unidade 4/Capítulo 8 China''a economia socialista de mercado''

Dominação chinesa sobre o Tibet

Tudo começou por volta de século V dc que foi o século da origem do Tibet, desde então ele existiu como um país independente, com exceção do período que foi invadido pelos mongóis.

Mapa da China e Tibet

A cultura e a civilização tibetana são influenciados pelo budismo (uma religião “importada” da Índia).

Antes da chegada do budismo, o Tibet era uma nação composta por guerreiros que travaram várias batalhas com a China e países vizinhos;

Em uma parte da história do Tibet é importante contar que a Mongólia invadiu a China e passou a governá-la, e deve-se destacar o fato de que os mongóis tinham se convertido ao budismo tibetano, recebendo ensinamentos dos monges do Tibet, ou seja com esse fato já começou a ser criada uma certa “antipatia”dos chineses em relação aos tibetanos.

No século XIII já foi a vez da Mongólia invadir o Tibet e lá manteve a ocupação por 40 anos, depois desse período o território foi devolvido ao chefe do estado tibetano. Com isso ouve uma relação entre os dois países e os chefes mongóis foram recebendo ensinamentos dos tibetanos. A relação que eles mantiveram era sobre tudo religiosa, não envolvia política.

A primeira invasão da China sobre o Tibet aconteceu em 1910 só que isso acabou em 1912 mas com o passar dos anos a China tornou-se comunista, nisso o partido comunista assumiu e invadiu o Tibet novamente.

Assim em 1950, o Tibet foi realmente invadido, mas deve-se lembrar que isso só aconteceu porque a China se tornou um país comunista. E até hoje este domínio chinês acontece e os tibetanos continuam lutando pela sobrevivência de suas origens.

A luta dos tibetanos ocorre em função da defesa de sua cultura e não por serem “contra” o comunismo existente na China, mas como diz o atual Dalai Lama “nós não podemos condenar totalmente a ideologia comunista, particularmente o Marxismo”; O que eles não concordam é com a violência utilizada pelo poder político da China, ou seja assim fica bem claro que a luta deles é simplesmente a favor da continuidade da cultura de seu povo.

E até os dias de hoje é isso que vem acontecendo, a China vem tentando dominar os tibetanos que relutam com todas as forças contra isso.


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Alunos 3ºD:

  • Adriele Mendes
  • Bruna Sueli
  • Elisa Mara
  • Lucas Magno
  • Mariana Starling
  • Priscila Fabrini
  • Roberto Machado
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Fontes de pesquisa:

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/04/253243.shtml


SOCIALISMO X COMUNISMO NA CHINA


Palácio do Povo é a sede do 17º Congresso do Partido Comunista chinês

A China é um país de governo comunista e socialista. Atualmente é governado pelo Partido Comunista da China (PCC), que tem monopólio sobre o poder e é garantido pela constituição chinesa. A idéia do comunismo acredita que a sociedade ideal é uma sociedade livre, sem divisões ou alienações, onde a humanidade é livre de opressão, não existiria governo ou país e não haveria divisões de classe. Mais não e bem assim que as coisas funcionam na China, lá tem um governo autoritário, não há liberdade de imprensa, o acesso a Internet é restrito, e há também restrições em relação aos direitos reprodutivos e de religião.

A Economia da China é baseada no socialismo caracterizado pela apropriação dos meios de produção pela coletividade. Abolida a sua propriedade privada destes meios, todos se tornariam trabalhadores, tomando parte na produção.A economia da China após 1978 sofreu reformas e se transformou em uma economia mista, que combina o capitalismo e o socialismo. A economia é uma mistura de um sistema de indústrias estatais de alguns meios de produção e um sistema de liberdade econômica que aceita indústrias de propriedade privada e a privatização das fazendas, o que pôs fim à agricultura coletiva. Em 1997 a China abandonou o socialismo de mercado e adotou o capitalismo. Após esse período as propriedades estatais foram acabando e ouve um aumento na privatização de empresas. Em 2001 tornou-se uma economia globalizada e foi aceita na Organização Mundial do Comércio.

Atualmente a China é comandada pelo Partido Comunista da China (PCC), e sua economia é globalizada (capitalista).


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Fontes de pesquisa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Comunista_da_China

Política da China X Direitos Humanos



Com dimensões continentais, a China é o país mais populoso do planeta, herdeira de uma civilização com mais de quatro mil anos de registros históricos contínuos. A China é um país muito criticado pelo Ocidente, por seu constante desrespeito aos Direitos Humanos; característica que tem raízes históricas.
Seu atual regime político, autoritário e altamente repressor, é o Socialismo de partido único (PCCh - Partido Comunista Chinês), fundado em 1922 por MaoTsé-tung com o objetivo de lutar contra os senhores feudais do norte do país. Depois da morte do presidente militar nacionalista Sun Yat-sen, em 1925, os comunistas se aliaram aos nacionalistas (Kuomintang), mas foram colocados na clandestinidade em 1927, após terem sido violentamente reprimidos em uma insurreição operária.
Por ocasião da invasão japonesa na II Guerra Mundial, os comunistas liderados por Mao, prestigiados pela Grande Marcha, acabam forçados a se reconciliarem com os kuomitangs. Finda a II Guerra, a guerra civil é retomada e vencida pelos comunistas, que proclamam no território continental a República Popular da China, com Mao como seu dirigente supremo. Tem início aí uma brutal repressão aos contra-revolucionários, resultando em mais de 5 milhões de mortos em apenas dois anos. Aliada à URSS na Guerra Fria, a China anexa o Tibet. Em 1956, quando as críticas ao governo ultrapassam os limites que Mao se dispunha a tolerar, o regime reage com a Campanha Antidireitista e milhares de intelectuais são perseguidos, presos e mortos.
Em 1958, o Grande Salto que visava tornar o país desenvolvido e igualitário em tempo recorde, obriga os camponeses a se juntar em gigantescas comunas agrícolas, que acabam por desorganizar a econômia e matar milhões de chineses de fome. Afastado, Mao lança uma ofensiva para voltar ao poder com o apoio dos jovens colegiais e universitários, que formam a Guarda Vermelha e desencadeiam brutais perseguições aos intelectuais e políticos contrários a ele. Em 1969, Mao usa sua Guarda Vermelha para liquidar seus próprios aliados sob a acusação de extremismo.
Após a morte de Mao Tsé-tung, em 1976, os comunistas na disputa pelo poder perseguem, prendem, julgam e condenam a mulher de Mao, Jiang Qing, e seus aliados. Na década de 80, sob a política das Quatro Grandes Modernizações (indústria, agricultura, ciência e tecnologia, e forças armadas), a China se revigora economicamente, mas um terço de sua população vive na miséria quase total. A abertura econômica estimula reivindicações pela democracia e gera uma onda de manifestações estudantis que, em 1989, resultam em um confronto conhecido como Massacre da Praça da Paz Celestial, no qual foram mortos mais de cinco mil jovens.


Foto 1 - Imagem de um manifestante se colocando à frente e desviando uma coluna de tanques circulou o mundo inteiro e foi amplamente divulgada pela mídia. Mas o que pouca gente sabe é que enquanto essa imagem heróica estava sendo divulgada, outros indivíduos estavam a poucos metros desse local tentando fazer a mesma coisa, porém, sem o mesmo sucesso.


Foto 2 - Imagem de um manifestante chinês com as pernas esmagadas por um tanque, dá uma noção da brutalidade da repressão chinesa. Nota do site: “Essa foto foi pega em um site chinês; pelo que entendi (antes de ter sido bloqueado), o rapaz pode ser considerado um sortudo, já que ele conseguiu sobreviver.”


Depois desse episódio, a política chinesa foi endurecida ainda mais, milhares de chineses são presos, torturados e mortos a cada ano sob as mais diversas alegações. A China é a campeã mundial disparada na aplicação da pena de morte. Segundo o relatório da Anistia Internacional divulgado em 1997, só em 1996 foram executados quatro mil chineses. Atualmente, a Organização dos Direitos Humanos aponta como responsável a Operação Golpe Duro que visa combater a corrupção, o tráfico de drogas, a prostituição e a distribuição de pornografia. Mas a China é ainda acusada de uso generalizado de tortura e prisões por parte da própria sociedade civil, como forma de escravizar a mão-de-obra local em função da abertura econômica que continua em ritmo vertiginoso. Indiferente aos protestos internacionais pela libertação do Tibet, a China segue sua Modernização Vigiada, com um quadro repleto de “medalhas de ouro” em violação dos Direitos Humanos.

Alunos, pesquisadores, autores do 3oD:
André Ribeiro, Gabriel Victor, Gustavo, Mariana Júlio e Thaís Figueira.

Fonte de pesquisa:
Almanaque Abril, 2008.
PENA, Asian. Panorama Histórico da Humanidade. São Paulo: Editora Bloch, 2000.
BARIDON, Padro. História Universal. Barcelona: Editora Kapelusz, 1997.
SCHNERB, Robert. História Geral das Civilizações. Rio de Janeiro: Editora Ática, 1986.
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=2099

Foto 3 - ISSO TAMBÉM NÃO É UM DESRESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS?